Quem Disso não Usa, Disso não Cuida

 “A dona de casa, o lixo e o ladrão”

ladrao

    Certo dia, ao se dirigir à calçada em frente a sua casa, a fim de depositar seu lixo, uma mulher notou um rapaz procurando algo dentro do carro de seu marido que estava estacionado naquele local.

    Ainda com o lixo na mão, ela permaneceu atrás do rapaz, que se encontrava com metade do corpo dentro do carro e continuava mexendo no interior do veículo.

    A mulher, que estava em pé, observava o jovem procurando algo dentro do carro, julgando que ele estivesse procurando uma ferramenta, pois seu marido estava no bar da esquina, conversando com alguns amigos e, na sua mente, aquele rapaz pedira algo emprestado para ele e não estava conseguindo encontrar.

    Pensando assim, ela resolveu ficar aguardando o desfecho daquela busca, a fim de prestar-lhe uma possível ajuda, caso ele não tivesse encontrado o que procurava.

    Depois de alguns minutos, o rapaz voltou-se para fora do veículo, tendo em suas mãos o aparelho de som, que havia “retirado” do carro.

    Ao se deparar com a mulher, frente a frente, o homem tomou um susto e ela, estendendo-lhe a mão, falou calmamente:

    – Dá aqui!

    Sem falar nada, meio atônito, o ladrão depositou o aparelho de som nas mãos  da dona de casa e, subindo a rua desapareceu. Foi só neste momento que a mulher entendeu que percebeu que era um assalto.

    Ela, ainda, deu um tempo para o rapaz de distanciar do local e só depois contou o fato para o marido.

Releia essa história, analisando o que ela tem a ver com você.
Use as perguntas abaixo para auxiliar sua reflexão.

  1. Ao observar as pessoas à sua volta, que tipo de julgamento é mais comum na sua mente?
  2. Você é uma pessoa que está sempre “com o pé atrás” diante das palavras e atitudes dos outros?
  3. Você já passou por algum constrangimento por ter feito um julgamento precipitado de alguém?

Para auxiliar na sua transformação interior

  1.  Analise a sua história de vida pessoal e relembre os padrões de julgamento usados entre os adultos com as quais você conviveu. Observe se isso tem reflexo na sua forma de julgar as pessoas atualmente.
  2. No seus relacionamentos, primeiramente, procure considerar a possibilidade das boas intenções das pessoas e dê uma chance para que isso aconteça.
  3. Se ao considerar o bem você se deparar com o mal, procura imaginar que, ainda assim, o bem existe naquela pessoa; apenas naquele momento, ela se encontra longe de sua verdadeira natureza e, com a sua ajuda, poderá se reencontrar.

Essa história faz parte do Livro ” A TERAPIA DAS HISTÓRIAS” Dra. Maria Salette.

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