“O Gatinho Orfão”
Num pequeno sítio, localizado à beira de uma rodovia, no interior de Pernambuco, vivia um casal de gatos.
Um dia a gata ficou prenha, dando à luz a um lindo filhote. Como boa mãe, ela se empenhava em protegê-lo, cuidando com dedicação e amamentando várias vezes ao dia.
Certa manhã, ao sair para caçar do outro lado da pista, a gata foi atropelada por um carro, vindo a falecer no local do acidente.
Sem saber o que havia acontecido com a sua mãe, o filhote miava o tempo inteiro. Sentia-se faminto e desprotegido.
Ele era ainda muito pequeno, engatinhava como um bebê que ensaia os seus primeiros passos.
A dona do sítio tentou alimentá-lo, oferecendo-lhe leite num prato, porém o esforço foi em vão, o gatinho estava desconsolado com a ausência da mãe que se negava a comer, passando dois dias sem se alimentar.
O gato macho, vendo a situação do filhote e percebendo que ele estava definhando, resolveu se colocar no lugar da fêmea, deitando-se junto da cria e oferecendo-lhe os seus próprios mamilos para servir d acalanto. Depois de mamar por um tempo no pai, mesmo sem leite, o gatinho parou de miar e dormiu por um bom tempo.
No dia seguinte, já aceitou tomar o leite no prato, porém não dispensava mamar também no seu pai, onde supria sua carência afetiva.
A dona da casa entendeu que, o que havia salvado aquele filhote, não tinha sido apenas o leite que ela cuidadosamente colocara todos os dias, mas principalmente o calor da presença do gato macho que suprira a fome afetiva do filhote.
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Para auxiliar na sua transformação interior
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Essa história faz parte do Livro “A TERAPIA DAS HISTÓRIAS’ Dra. Maria Salette.
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