“A Nossa Aparência Pode Falar Mais do que Nossas Palavras”

“Você Tem Cara de Quê?”

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    Um psicólogo atendia uma mulher que chegara ao seu consultório desmotivada, com fortes sentimentos de baixa autoestima. Ela era aposentada e vivia com seu marido numa casa que havia conquistado durante o tempo em que trabalhava numa repartição pública. Seu irmão mais novo costumava visitá-la nos finais de semana e, na maioria das vezes, antes de se despedir, abira-lhe a mão e dava-lhe um “dinheirinho”, dizendo:
– Isto é para você!
Um dia, ao sair para fazer algumas compras, enquanto estava na calçada aguardando o ônibus, um jovem que passava por ela retornou depois de ter dado alguns passos adiante e, para sua surpresa, abriu-lhe a mão e depositou ali algumas moedas.
– Eu não estou pedindo! – disse a mulher meio sem graça.
O rapaz insistiu dizendo-lhe, quando olhou para ela, havia sentido no coração que deveria fazer aquele oferta.
Ao retornar ao psicólogo, ela comenta o ocorrido e naquele dia a consulta girou em torno do assunto. Em um dado momento da terapia, o profissional levou-a para outra sala onde existia um enorme espelho e, colocando-a de frente para ele, pediu-lhe que observasse a sua aparência.
– Veja seu rosto, cabelo, roupa, postura corporal – disse o psicólogo. – Sinceramente, você tem cara de quê?
Meio atônita, depois de algum tempo em silêncio, a mulher respondeu:
– Tenho cara de pedinte, doutor.
E o profissional concluiu a consulta, dizendo-lhe:
– Agora você entende por que aquele jovem deu-lhe uma esmola, sem mesmo lhe pedir. Depende de você escolher continuar sendo mendiga ou restaurar sua imagem física e emocional.
Naquele momento a mulher voltou para casa pensativa e decidida a cuidar de sua disposição interior. A partir daquele momento iniciava-se uma nova fase em sua vida.

Releia essa história, analisando o que ela tem a ver com você.
Use as perguntas abaixo para auxiliar sua reflexão.

  1. Ao ver sua imagem no espelho, que tipo de impressão você tem de si mesmo?
  2. Alguma vez alguém falou algo sobre o seu semblante ou postura corporal que você não tinha percebido?
  3. Que impressão você causa, a primeira vista, às pessoas a sua volta?

Para auxiliar na sua transformação interior

  1. Observe a sua aparência e avalie o que ela comunica.
  2. Não acostume o seu corpo a ter uma postura relaxada; mantenha a coluna ereta e o andar, firme.
  3. Quando se olhar no espelho, imagine que dentro de você existe uma luz possível de ser transmitida às pessoas a sua volta através de sua fala, fisionomia e gestos.

Essa história faz parte do Livro “A TERAPIA DAS HISTÓRIAS’ Dra. Maria Salette.

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