“Além da queda, coice.”
Num zoológico, uma girafa se preparava para dar à luz. Havia várias pessoas para presenciar o evento.
A girafa permanecia em pé e, para surpresa de todos, o filhote nasceu caindo de uma altura de quase dois metros.
No chão, a girafinha, ainda meio zonza da queda, debatia-se toda a fim de conseguir se firmar. Depois de alguns minutos de tentativa para erguer-se, o filhote conseguiu ficar em pé.
Todos aplaudiram a girafinha, entusiasmados, até que a mãe deu-lhe um coice que a levou de volta a terra.
As pessoas ficaram sem entender o que estava acontecendo e observavam preocupadas a reação do filhote que, com muito esforço, conseguiu, outra vez, se erguer.
Passou pouco tempo e, mais uma vez, a mamãe girafa colocou a girafinha no chão, dando-lhe mais um coice.
Era demais para os espectadores. Alguns já xingavam a girafa de “mãe desnaturada”.
Em meio a tamanho reboliço, apareceu um biólogo do zoológico para dar explicações sobre o fato:
– Meus amigos. Eu sei que muitos estão perplexos e alguns revoltados por verem a girafa dar coices no filhote recém-nascido. Aparentemente, parece um ato agressivo e de desamor, no entanto, esta é a maneira que ela encontra de fortalecer as pernas do filhote para que ela possa andar acompanhando-a e, até mesmo, fugir de predadores, quando estes a atacarem. Normalmente, após o parto de pé, ela dá três coices em sua cria, esperando que se erga pela terceira vez, para depois lambê-la, acariciando-a e parabenizando-a pela vitória.
Neste momento, ao olharem para os animais, os espectadores presenciam a mamãe girafa lambendo seu filhote com muita ternura.
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Essa história faz parte do Livro ” A TERAPIA DAS HISTÓRIAS” Dra. Maria Salette.
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